Há pouco mais de seis anos, quando foi fundado, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) era visto com enorme desconfiança pelos analistas políticos brasileiros. Apontado como braço político da controversa Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), do Bispo Edir Macedo, muitos acreditavam que o partido funcionaria como um mero palanque para as candidatos da seita religiosa.
Contudo, aos poucos a legenda foi tomando corpo e hoje conta com dez deputados federais e um senador, mesmo não tendo se desvinculado totalmente da imagem inicial.
Chances de vitória no Eixo Rio-São Paulo
O maior nome do partido, o senador Marcelo Crivella, é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro. Nas primeiras pesquisas, o ex-bispo da Iurd é o principal concorrente do prefeito Eduardo Paes e, segundo analistas, tem chances reais de vitória. O evangélico ainda não confirmou a candidatura, mas os resultados podem estimulá-lo.
Em São Paulo, contudo, o cenário é ainda mais surpreendente. Alavancado pela popularidade que conseguiu na televisão, o deputado estadual Celso Russomanno lidera as pesquisas, à frente de nomes mais bem cotados, como Netinho de Paula (PC do B), Gabriel Chalita (PMDB) e Fernando Haddad (PT), este último apoiado pelo ex-presidente Lula.
O único que aparece à frente do ex-apresentador é José Serra (PSDB), mas o grão-tucano já declarou que não vai concorrer.
"Boicote" em pesquisa
Russomanno, aliás, protagonizou a primeira polêmica do ciclo eleitoral na Terra da Garoa. O deputado foi excluído da pesquisa encomendada pelo Grupo Bandeirantes de comunicação e chiou bastante. O Marcos Pereira, presidente nacional do PRB, chegou a declarar que a pesquisa Band/Ibope “causa estranheza”.
De: Igor Mello - Jornal do Brasil
Fonte: Jornal do Brasil
Postado por: PH
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