Vereador Márcio de Souza e o prefeito Dario Berger.
O vereador Marcio de Souza (PT) lançou sua pré-candidatura à prefeitura de Florianópolis na noite desta segunda-feira, no Clube Recreativo Sociedade Novo Horizonte. A partir de agora, o petista diz que vai trabalhar para sensibilizar os filiados da Capital para as prévias do partido, marcadas para o dia 29 de janeiro. Márcio disputa com Ricardo Baratieri a oficialização da candidatura do PT em Florianópolis. No evento desta segunda-feira, o vereador afirmou que pretende trabalhar por uma chapa que seja encabeçada pelo PT e disse ainda que acredita nas possibilidades da sigla chegar a um segundo turno. Ele busca o apoio de legendas que estão nacionalmente coligadas com seu partido. No lançamento da pré-candidatura, estavam presentes apenas representantes do PV e do PDT da Capital. Outros partidos da esquerda não compareceram.
Marcio faz parte de uma ala petista que simpatiza com a ideia de formar uma coligação com o PMDB, do prefeito Dário Berger, e poderia ser vice numa chapa encabeçada pelo secretário de governo Gean Loureiro. O outro petista Baratieri está mais alinhado com a proposta do PC do B, que tem como pré-candidata a deputada estadual Angela Albino.
Contrariando a orientação do diretório municipal do PT, nos últimos dois mandatos como vereador, Márcio apoiou Dário na Câmara Municipal. A postura independente gerou desconforto entre os petistas e o suplente de Márcio, Lino Peres, chegou a apresentar um requerimento no diretório acusando o titular de infidelidade partidária por se manter na base do prefeito.
Apesar disso, o presidente municipal do partido na Capital, Nildomar Freire, o Nildão, diz que a pré-candidatura de Márcio é legítima e faz parte do processo democrático de escolha do nome que representará o PT nas eleições deste ano.
— Em última instância quem vai falar são os filiados nas prévias.
Nildão diz que as negociações para coligar com outros partidos correm em paralelo.
— O primeiro propósito do PT é definir o nome do pré-candidato. Depois vamos testá-lo nas ruas e, a partir daí, trabalhar as coligações.
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