Tô dentro! Estamos em ano eleitoral e dizem os mais experientes nesta arte, que as eleições municipais são as mais complicadas e difíceis, pois ate o animal de estimação da família torna-se candidato. Porém o que mais chama a atenção são os personagens que surgem como "praga de gafanhotos em lavoura alheia".
E são os mais caricatos possíveis. Vale tudo para aparecer: de palhaço a famosa melancia na cabeça. O importante é captar o voto do incauto. E viva a democracia brasileira!
Estes sujeitos, desde "os que nunca se envolveram na briga dos outros" aos mais famosos, defendem com unhas e dentes, bandeiras alheias das mais diversas e absurdas possíveis. São Projetos pessoais tirados da manga ou da cartola. Eles juram de pés juntos que tem o apoio da massa e que por ela foram convocados. Circulam nos partidos como figuras de aluguel com preço fixo, pois valem quanto pesam...
Confessam que apoiaram os deputados que se elegeram, é claro, e que assim cumpriram o seu papel. É também nesta época que promovem sua patente: de cabos passam a sargentos eleitorais. Assim passam a exigir legenda e apoio do grupo político que juram servir. O intrigante é que alegam ter uma votação capaz de elegê-los, mas o apoio é essencial.
No auge de minha sinceridade, eu me pergunto: se estes sargentos tem tais votos, porque querem nosso apoio? E se dizem tê-los, então porque o nosso candidato nas ultimas eleições não teve esta mesma votação em suas cidades? Isso transgride minha capacidade de raciocinar e volto a questina-los: Será que pensam que somos tão ingênuos assim ou se acham espertos demais?
Esses "sargentos" querem votos para si, e por tabela, para comandante de pelotão inimigo. Xô "sargento-eleitoral". Não conte com nosso apoio. Tô fora!
Bispo Jeronimo Alves
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