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| Senador Eduardo Lopes PRB/RJ |
Com a mesma calma e capacidade de dialogar que o levaram a deputado federal, Eduardo Lopes toma posse no Senado esta semana.
Uma missão que poderia assustar muitos, substituir como suplente o agora ministro Marcelo Crivella, que teve uma atuação destacada no Congresso, é assumida com serenidade por Lopes. “Claro que substituir uma pessoa como o ministro Crivella é muita responsabilidade.
Mas se dermos prosseguimento ao trabalho que ele iniciou já estaremos em um bom caminho”, prevê. Respeitado pela sua capacidade de negociar politicamente, o senador não foge da briga quando essa se apresenta.
E já escolheu alguns embates onde exercitará sua habilidade no diálogo: “A defesa dos interesses do Rio de Janeiro, em questões como a partilha dos royalties”.
1) Como é assumir o Senado como suplente de um nome como o do ministro Marcelo Crivella?
Eduardo Lopes – Uma grande responsabilidade. O nosso ministro é uma estrela, mas não só do partido, mas da política brasileira. Ele brilhou no Senado e vai brilhar agora no Executivo. Então vai ser normal que haja uma expectativa muito grande pela substituição de um quadro como esse. Mas o importante é que ele continuará a nos abrilhantar com sua participação no partido e que também não inventaremos nada em nosso mandato, afinal comungamos dos mesmos ideais e objetivos: respeito ao trabalhador, melhoria da qualificação de nossos jovens e defesa dos interesses da população do estado do Rio de Janeiro são alguns desses ideais.
2) O eleitor fluminense pode então ficar tranquilo com relação à manutenção da defesa de seus interesses?
Eduardo Lopes – Com certeza ! E nem poderia ser diferente, não só pela qualidade do trabalho do senador Crivella, mas também pelo meu comprometimento com o estado que já me elegeu. A questão dos royalties, por exemplo, é uma bandeira que defendo arduamente. Assim como o Crivella. E é uma luta que manteremos até o último momento. Mas creio que no final conseguiremos manter os direitos legitimamente adquiridos pela população fluminense.
3) Falando em sua experiência, o senhor, que já foi deputado federal e agora vai para o Senado, acredita haver muitas diferenças entre as duas casas do Congresso?
Eduardo Lopes – Sem dúvida. Como senador você tem mais visibilidade. Até pela questão numérica. São 81 senadores e 513 deputados. É mais fácil você negociar a tramitação de um projeto, obter espaço para discurso. Isso não quer dizer que seja absolutamente tranquilo. Se você acertou ou errou no Senado, seus acertos ou erros costumam ter uma repercussão maior.
4) O que o eleitor do PRB pode esperar do mandato de Eduardo Lopes?
Eduardo Lopes – Dedicação, empenho respeito às diretrizes de mandato estabelecidas não só pelo agora ministro Crivella, mas pelo partido, e, principalmente, um trabalho em conjunto com a nossa importante bancada federal, sempre escutando o povo e a nossa militância.
5) Além da defesa dos royalties, o senhor já escolheu alguma outra prioridade no Senado?Eduardo Lopes – Projetos ligados à qualificação profissional dos jovens, combate ao analfabetismo e miséria, defesa de melhores condições para o trabalhador e para o cidadão. Essas são algumas das nossas prioridades nesse mandato. Todas, por sinal, muito bem defendidas pelo nosso ministro quando no Senado.
Senador Eduardo Lopes PRB/RJ
Por Paulo Gusmão - PRB Nacional
Postado por: PH
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