Deputada Ângela Albino - Bancada Femina |
Quantas bancadas têm a Assembleia Legislativa? Se for pelo número de partidos com representantes eleitos, são nove. Mas as características do mandato parlamentar, interesses temáticos, afinidades políticas e as próprias disputas internas dos partidos fazem com que outras formas de agrupamento sejam percebidas. São as bancadas informais do parlamento.
A mais discreta delas é formada por seis experientes deputados dos maiores partidos da Assembleia. Em momentos de crise ou votações de matérias polêmicas, o presidente Gelson Merisio (PSD) reúne o grupo que conta com Elizeu Mattos (PMDB), líder do governo, Joares Ponticelli (PP), Dado Cherem (PSDB), Romildo Titon (PMDB) e Pedro Baldissera (PT).
Juntos, discutem saídas que blindem a instituição. Mais aparentes são as bancadas temáticas, que reúnem deputados que têm atuação conjunta em alguns assuntos. Na saúde, por exemplo, as ações dos médicos Dado Cherem, Volnei Morastoni (PT) e Antonio Aguiar (PMDB) costumam ser integradas.
A atuação no Fórum de Pequenos Hospitais fez com que Mauro de Nadal (PMDB) entrasse no grupo. Quando o assunto é agricultura, levanta-se um grupo de deputados do Oeste catarinense. São eles Nadal, Titon, Baldissera, Moacir Sopelsa (PMDB) e Dirceu Dresch (PT).
As quatro mulheres deputadas — Ana Paula Lima (PT), Angela Albino (PC do B), Dirce Heiderscheidt (PMDB) e Luciane Carminatti (PT) — também deixam as diferenças de lado quando o assunto envolve direitos femininos. Desde o início dos mandatos, o grupo tem organizado eventos e apresentado projetos sobre o tema. Sem maior peso, existe uma mini-bancada temática de segurança pública: o sargento Amauri Soares (PDT) e delegado Maurício Eskudlark (PSD).
Os evangélicos têm como representantes Ismael dos Santos (PSD) e Narcizo Parisotto (PTB). Causas pontuais também podem formar bancadas informais. É o caso da defesa dos bombeiros voluntários, em destaque atualmente por causa da proposta de emenda constitucional que daria a eles o direito de realizar vistorias, hoje uma exclusividade dos militares. Os defensores dos voluntários são deputados das regiões onde a modalidade é mais forte: Joinville, Jaraguá do Sul e Caçador – o que resulta em, pelo menos, sete parlamentares.
Upiara Boschi - DIÁRIO CATARINENSE
Postado por: PH
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