Até a noite de quinta, especulava-se que ele estivesse viajando.
primeiro suplente do senador cassado Demóstenes Torres tomou posse na manhã desta sexta-feira no plenário do Senado, assim que foi aberta a sessão. Suspeito deenvolvimento no esquema comandado pelo bicheiro Carlinhos Cahoeira (a mesma suspeita que levou à cassação de Demóstenes), Wilder Pedro de Morais (DEM) fez o juramento previsto no regimento interno da Casa:
— Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil — afirmou.
A posse de Wilder surpreendeu os próprios senadores. Até a noite de quinta-feira, especulava-se que ele estivesse viajando. A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), que estava presente na posse desta manhã, afirmou ter sido avisada do ato ainda na noite de quinta. Pelo regimento interno da casa, é necessária a presença de pelo menos quatro senadores (sendo um deles membro da Mesa Diretora) para dar posse a um suplente. O quarto secretário da Mesa, senador Ciro Nogueira (PP-PI), conduziu a rápida cerimônia.
Além de Nogueira e de Ana Amélia, assistiram ao juramento os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Encerrada a cerimônia de posse, o novo senador retirou-se do plenário em direção à chapelaria.
Ana Amélia falou a ZH sobre a entrada de Wilder para o Senado. Questionada sobre o passado do novo parlamentar, suspeito de participação no esquema de Carlinhos Cachoeira, a senadora gaúcha disse que isso deve ser tratado por instâncias da casa como a CPI do Cachoeira e a Comissão de Ética.
— Eu não o conhecia, fui apresentada hoje pelo senador Ciro. Minha participação foi absolutamente protocolar. Se ele tiver de dar explicações, será para as instâncias competentes do Senado, se isso for provocado por algum senador ou algum partido — disse a senadora.
A parlamentar gaúcha também falou sobre o sistema de seleção de suplentes de candidatos ao Senado. Com a queda de Demóstenes, volta-se a discutir no país a questão da representatividade dos suplentes e da indicação de apadrinhados. Ana Amélia cita como um avanço a proibição de que pais e filhos possam ter relação de titularidade e suplência e afirma que a questão da escolha dos suplentes volta à tona no Senado e tem de ser enfrentada pelos senadores.
Com a cassação de Demóstenes Torres, Wilder terá mais seis anos e meio de mandato. O nome parlamentar adotado pelo novo senador será Wilder Morais.
— Eu não o conhecia, fui apresentada hoje pelo senador Ciro. Minha participação foi absolutamente protocolar. Se ele tiver de dar explicações, será para as instâncias competentes do Senado, se isso for provocado por algum senador ou algum partido — disse a senadora.
A parlamentar gaúcha também falou sobre o sistema de seleção de suplentes de candidatos ao Senado. Com a queda de Demóstenes, volta-se a discutir no país a questão da representatividade dos suplentes e da indicação de apadrinhados. Ana Amélia cita como um avanço a proibição de que pais e filhos possam ter relação de titularidade e suplência e afirma que a questão da escolha dos suplentes volta à tona no Senado e tem de ser enfrentada pelos senadores.
Com a cassação de Demóstenes Torres, Wilder terá mais seis anos e meio de mandato. O nome parlamentar adotado pelo novo senador será Wilder Morais.
Fonte DC SC
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