Farra das aposentadorias em SC gera polêmicas

Leis na contramão criam regalias e benesses imorais

Eles estão dentro da lei, com a aprovação do Tribunal de Contas, mas fora da realidade e de forma inaceitável

“Farra das aposentadorias”

 Revolta diante de tantas dificuldades e restrições no mundo real. No nosso mundo de mortais assalariados. Mesmo porque esses beneficiados vivem num universo distante da ponta do lápis no final do mês e dos cortes muitas vezes obrigatórios para balancear as contas e as necessidades do cotidiano. Estão enquadrados em leis que produzem e atendem interesses de grupos em detrimento da população. Quando se discute o salário mínimo, por exemplo, ou salário dos professores, é um tiroteio, mas a aprovação de regalias é imediata, mas sempre escondida entre artigos de leis, porque os deputados sabem da imoralidade e do desrespeito que estão produzindo na hora da votação contra o cidadão. Isso se deve aos inúmeros atalhos maquiados para nutrir salários considerados baixos que no final de uma jornada se tornam milionários devido os penduricalhos. Cito o caso da aposentadoria de um técnico legislativo, o deputado Onofre Agostini, de R$ 36 mil. Eles estão dentro da lei, com a aprovação do Tribunal de Contas, mas fora da realidade e de forma inaceitável, quando nem recolheram para a previdência social. Distorções, farra, desrespeito são na verdade leis na contramão do bom senso e da responsabilidade com o dinheiro público, onde a meta é levar vantagem.