Raul Batista Presidente PRB/PA |
Os números no Pará sempre são grandiosos quando se fala nos recursos naturais, no tamanho do estado e no empenho da militância. Empenho este que pode ser identificado na figura do presidente do PRB no estado, o vereador Raul Batista. Um peregrino da cidadania, capaz de percorrer a unidade da federação que tem o tamanho de um continente e ainda se surpreender com o calor e a empolgação da militância. Animado com as perspectivas de crescimento do partido no Pará (ou nos futuros membros da federação, caso o resultado do plebiscito seja favorável ao desmembramento com a criação das novas unidades federativas Carajás e Tapajós), Batista mantém o sonho de ver políticas públicas disseminadas por todo o território paraense, embora, como bom peregrino, mantenha o pé no chão ao avaliar as adversidades. “É difícil, mas ser 10 é trabalhar, se comprometer e não ter medo de ser cobrado.”
1 - Qual o balanço que o senhor faz do processo de filiação em seu estado?
Raul Batista - Surpreendente. Superou todas as nossas expectativas, pois em pouco mais de oito meses nós simplesmente dobramos o número de filiados, saindo de 20 mil para 42 mil. Só podemos agradecer a Deus e a nossa militância. Em muitos lugares, os mais ermos desse continente como os municípios do Pará, só pudemos contar com o “boca a boca” de pessoas humildes, que acreditaram em nosso projeto e se empenharam para conseguirmos esses números.
2 - A militância, então, foi fundamental?
Raul Batista - Nós temos uma militância muito forte. Sem igual. Que trabalha com fé e empenho. Que acredita nas propostas republicanas. Que quer uma política que produza resultados, mas que seja comprometida com os ideais da família e do respeito. É por isso que hoje temos 2,2 mil pré-candidatos a vereador e 60 pré-candidatos a prefeito. Todos com possiblidade de ganhar e de realizar o jeito republicano de fazer política. Nossa militância trabalhou fundo para que o PRB esteja presente em todos os 144 municípios paraenses.
3 - Como é fazer essa mobilização em um estado tão grande e com tantas dificuldades de comunicação e transporte?
3 - Como é fazer essa mobilização em um estado tão grande e com tantas dificuldades de comunicação e transporte?
Raul Batista - Essa dificuldade é bem lembrada. O Pará não é um estado, é um continente. Cabe a Europa aqui dentro. Temos municípios como Altamira, onde cabem quatro estados do Rio de Janeiro, e São Félix do Xingu, onde cabem dois estados do Rio. São longas distâncias e nós tivemos pouco tempo para preenchê-las. Mesmo assim, graças a Deus e a uma rede de mobilização poucas vezes vista na história política recente de nosso estado, conseguimos esses números de filiações. Também devemos lembrar que precisávamos alcançar todas as partes do estado, pois, ao contrário do Amazonas, que é um continente desabitado na maior parte de seu território, o Pará é um continente habitado, com a população presente em todas as suas regiões.
4 - O senhor está vivendo agora, como presidente do partido, a mobilização pelo Plebiscito que discute a divisão do Estado em três, criando os estados do Carajás e Tapajós. Qual a sua opinião sobre a divisão, como político, como cidadão e como presidente do PRB?
Raul Batista - Para o partido, acho que a proposta pode ser interessante. Afinal, um dos principais problemas de nosso estado é fazer com que as políticas públicas sejam disseminadas. Hoje, se não contamos com o governo federal, as políticas públicas não chegam aos rincões mais distantes. E não adianta reclamar com o governador. Muitas vezes não é culpa dele, mas das dificuldades quase intransponíveis que somente a União, com seus recursos, pode superar. Devo lembrar que ainda vamos manter territórios enormes. O Tapajós, por exemplo, ainda será o segundo maior estado da federação. Como político, com mandato na atual capital, é quase indiferente, já que continuarei a exercer minha função em Belém. Agora, como cidadão paraense, sinto mais, pois existe uma identidade paraense, que é vivida por quem mora na região do Tapajós, em Santarém, em Altamira, em Belém.... Em todo o estado. Isso vai ser mais difícil de superar. Se é que vamos conseguir.
5 - Quais são as expectativas do senhor com relação às próximas eleições?
Raul Batista - As melhores possíveis. E todas baseadas em premissas reais. Veja o exemplo. Nas últimas eleições, com 200 pré-candidatos, elegemos 30 vereadores no estado. Por isso, acredito que vamos ter um número quatro ou até mesmo cinco vezes maior nas próximas eleições. Seremos um partido que vai surpreender e fazer história.
6 - O senhor será candidato a vereador?
Raul Batista - Sou pré-candidato. Já fui eleito três vezes. Em duas delas, fui o segundo mais votado. Concorri às últimas eleições a deputado federal e só não entrei pelo coeficiente eleitoral. Devo tentar de novo, mas tudo ainda é uma definição do partido.
7 – Não é fácil fazer campanha em um estado tão grande. Com municípios que são maiores que alguns países...
4 - O senhor está vivendo agora, como presidente do partido, a mobilização pelo Plebiscito que discute a divisão do Estado em três, criando os estados do Carajás e Tapajós. Qual a sua opinião sobre a divisão, como político, como cidadão e como presidente do PRB?
Raul Batista - Para o partido, acho que a proposta pode ser interessante. Afinal, um dos principais problemas de nosso estado é fazer com que as políticas públicas sejam disseminadas. Hoje, se não contamos com o governo federal, as políticas públicas não chegam aos rincões mais distantes. E não adianta reclamar com o governador. Muitas vezes não é culpa dele, mas das dificuldades quase intransponíveis que somente a União, com seus recursos, pode superar. Devo lembrar que ainda vamos manter territórios enormes. O Tapajós, por exemplo, ainda será o segundo maior estado da federação. Como político, com mandato na atual capital, é quase indiferente, já que continuarei a exercer minha função em Belém. Agora, como cidadão paraense, sinto mais, pois existe uma identidade paraense, que é vivida por quem mora na região do Tapajós, em Santarém, em Altamira, em Belém.... Em todo o estado. Isso vai ser mais difícil de superar. Se é que vamos conseguir.
5 - Quais são as expectativas do senhor com relação às próximas eleições?
Raul Batista - As melhores possíveis. E todas baseadas em premissas reais. Veja o exemplo. Nas últimas eleições, com 200 pré-candidatos, elegemos 30 vereadores no estado. Por isso, acredito que vamos ter um número quatro ou até mesmo cinco vezes maior nas próximas eleições. Seremos um partido que vai surpreender e fazer história.
6 - O senhor será candidato a vereador?
Raul Batista - Sou pré-candidato. Já fui eleito três vezes. Em duas delas, fui o segundo mais votado. Concorri às últimas eleições a deputado federal e só não entrei pelo coeficiente eleitoral. Devo tentar de novo, mas tudo ainda é uma definição do partido.
7 – Não é fácil fazer campanha em um estado tão grande. Com municípios que são maiores que alguns países...
Raul Batista - O peso da distância, acredite , é muito mais psicológico do que físico. Se a cabeça estiver boa, você supera o cansaço físico. Quanto mais você encontra os militantes entusiasmados, quanto mais os vê superando as próprias dificuldades para abraçar e apoiar seu projeto e sua causa, mais forte e regozijado você se sente. Gosto dessa missão de peregrinar atrás do cidadão. Escutar seus problemas e levar a esperança de que alguns deles podem ser resolvidos.
8 – Qual o principal problema do Pará?
8 – Qual o principal problema do Pará?
Raul Batista - Como disse, creio que seja a logística para qualquer política pública, pois é muito difícil vencer as distâncias. Então, muitos cidadãos vivem sem praticamente qualquer apoio do governo. Fazer alcançar os patamares mínimos de cidadania a todo o estado é um desafio. E quando falo desses patamares, falo da presença de segurança pública, de agentes de saúde, de professores, de técnicos, enfim, de tudo que minimamente faça a pessoas se sentirem integrantes de uma comunidade maior. O desafio do estado é fazer-se sentir presente. Hoje, o governo local não consegue. Só o federal e ainda assim nem sempre. O principal problema do Pará seria essa integração, não só com o resto do País, mas com o próprio Pará.
9 – O PRB é um partido novo. Que escuta as bases e as convida a participar. O senhor acha que esta proposta nova de fazer política está sendo bem recebida no estado?
Raul Batista - Os números estão aí para provar isso. Eu até me assustei com nosso crescimento. Ele não é produto de publicidade maciça. O que aconteceu foi o envolvimento pessoal da militância e a identificação com nosso jeito de fazer política, com as nossas propostas. Além disso, as pessoas conhecem o trabalho e a dignidade de vários nomes do nosso partido. Não só no estado. Elas sabem quem é e que o faz o Crivella. Elas sabem quem foi e o que fez José Alencar. Isso faz com que elas se identifiquem conosco.
10 - Ser 10 para o senhor é ...
Raul Batista - Ser responsável. Ter compromisso. Trabalhar. Toda pessoa que almeja ser 10 em alguma coisa sabe que será cobrada e aceita essa cobrança com determinação. Quem não quer ser cobrado não consegue acompanhar. Ser 10 é ter um projeto de fazer uma nova política no Brasil. Uma política de respeito ao cidadão e à coisa pública. A res pública. É ser, enfim, republicano.
Paulo Gusmão - Fonte: PRB Nacional
Por: Paulo Henrique (PH)
Vice-Presidente PRB/SC
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