De Rosangela Alves
Foto Divulgação
Os interesses dos trabalhadores dos vários setores do Porto de Itajaí foram debatidos em audiência, que aconteceu no Ministério Público do Trabalho dia 04 de abril. Neste encontro estavam presentes os dirigentes dos sindicatos das categorias dos Arrumadores, dos Estivadores, dos Conferentes, dos Consertadores, dos Vigias e dos Trabalhadores de Bloco, além dos Operadores.Para o presidente do Sindicato dos Arrumadores do Porto de Itajaí, Ricardo Alexandre de Freitas, o principal impasse é pela forma como o Órgão Gestor de Mão-de-obra (Ogmo) está aplicando o Artigo 8º, da Lei n. 9719, que se refere a escalação diária do trabalhador portuário. - “O trabalhador recebe por produtividade. Agora, com aplicação da Lei sem definir os casos de excepcionalidade com o Sindicato, o Operador pode chamar o Arrumador, mas se o navio, por algum motivo, não atracar, quem será prejudicado é o trabalhador, que terá que esperar mais 11h para ser chamado novamente”.
Para Charles é preciso de um tempo maior para que o trabalhador se habitue ao novo sistema. Ricardo, do Sindicato dos Arrumadores, defende a tese de que sejam aplicadas as duas regras, tanto a chamada oral quanto a eletrônica. “Temos trabalhadores que não têm acesso à internet, alguns são até analfabetos e não podemos exigir agora que eles se integrem às novas tecnologias”, comenta Ricardo.
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