De repente, ninguém quer ser o responsável por uma emenda ou lei que cai na desgraça da crítica popular. Essa história da aposentadoria especial pegou o tucano Marcos Vieira de calças curtas. Foi acusado da autoria do artigo 31, que entre outras providências, determinava o pagamento de aposentadorias especiais aos servidores públicos que exerceram mandato de parlamentar. Com o nome na boca da cobra, o deputado não perdeu tempo em sair desse imbróglio impopular. Estampava ontem um documento especial, assinado pelo diretor da Assembleia, José Alberto Braunsperger, confirmando que a emenda foi assinada pelo líder do governo Elizeu Mattos, que neste momento está na Suíça com o governador. Além disso, afirma que Vieira não apresentou qualquer emenda alterando o texto do artigo 31. Ou seja, o que foi aprovado em plenário carregava a assinatura de Mattos. O deputado Marcos Vieira não perdoou o petista Dirceu Dresch, que o acusou de autor da emenda, afirmando da tribuna se Dresch “vai continuar mentindo”. Essa bomba veio do governo passado e acabou atingindo os parlamentares. Mas a questão não é exatamente a autoria, mas o fato de que os deputados aprovaram em plenário uma emenda descabida e pelo visto sem o devido cuidado quando se vota. Infelizmente é assim na maioria das vezes. Quando é localizado o erro ou a falha todos tentando justificar e se isentar de culpa.
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